O padre no confessionário
 O Padre novato e bonitão chega à Paróquia, em substituição ao velho que se aposentou. Em seu primeiro dia de trabalho, recebe uma paroquiana que quer se confessar. No escurinho do confessionário:
 - Padre, perdoe-me porque pequei... diz a voz feminina.
 - Diga-me, filha, quais são teus pecados?
 - Padre, o demônio da tentação se apoderou de mim, pobre pecadora!
 - Como é isso, filha?
 - É que quando falo com um homem, tenho sensações no meu corpo que nem sei como descrevê-las!
 - Filha, eu também sou um homem!
 - Sim, Padre, por isso eu vim confessar com o senhor!
 - Bem, filha, como são essas sensações?
 - Não sei como explicá-las, por exemplo, agora meu corpo se rebela em ficar ajoelhada e necessito ficar mais a vontade!
- Sério?
 - Sim, quero relaxar e ficar estendida...
 - Filha, estendida como?
 - De costas para o piso, até que me passe a tensão.
 - E o que mais?
 - É como um sofrimento que não encontra conforto.
 - E o que mais?
 - É como esperar um pouco de calor que me alivie...
 - Calor?
 - Calor, Padre, calor humano que alivie meu padecer...
 - É tão freqüente essa tentação?
 - Permanente, Padre. Por exemplo, agora, eu imagino que suas mãos estão sobre a minha pele e me sinto aliviada.
 - Filha!
 - Sim, Padre; tenho urgência de que alguém me pegue em seus braços, me acaricie e dê o alívio que preciso!
 - Por exemplo...eu?
 - Por exemplo... você é o homem que imagino poder me aliviar!
 - Perdoe-me, filha, mas preciso saber... qual é a sua idade?
 - Setenta e quatro!
 - Filha, reze 3 Padres-Nossos, 3 Ave-Marias e vá em paz. O seu caso é reumatismo...
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